sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

frontalidade

Aquilo que mais me perturba é a falta de frontalidade. Talvez por isso me seja difícil fazer um blogue para um pseudónimo. Mas este the combunist é assumido e desejado e é um pouco do que sou.
Não há-de ser nada...

"comb"
porque primeiro que tudo sou um músico do Combo e é nele que faço o caminho. Desde aquela fabulosa banda dos meus 15 anos(que não teve sequer nome), passando pelo U Omãi Qe Dava Pulus, a Arca de Noé com os incriveis anos de Leit Morn with Sugar e Floating Pop, o respirar de liberdade nas Ciclovias e agora, a melhor banda do mundo, , é no combo que me formei, que aprendi os espaços, construi a minha linguagem, a liberdade. É no Combo que senti a vertigem e a desilusão.

"com(b)unist"
porque acredito firmemente que não há Paz, não há Futuro, não há Humanidade enquanto houverem exploradores e explorados, enquanto confundirmos modernidade com conflito, progresso com guerra.

"The combunist" porque é a partir do rock que aprendo a ouvir, que chego ao jazz, à improvisação, ao instrumento. O combunista nasceu a ouvir falar no trabalho, na luta pela liberdade, pela qualidade de vida, por Portugal de Abril, livre, progressista.

Isto de fazer um blog "the combunist" tem a ver com manter o projecto que já se materializou em pleno em três concerto fantásticos:
no antigo Van-gogh (Almeirim) com o Tiago Marques, o João Ricardo e o Filipe Bonito;
no copo com texto
(Almeirim) com a Ana Rita, o Pedro Morais e o Miguel Manso;
no Centro de Juventude (Caldas da Rainha) com o Johnny Jah, o Marco Argénis e o Pedro Lopes.

Envolveu camaradas como o Pedro Ferreira, o Diogo Cocharro, o Gonçalo Martins, o Diogo Gregório, o Luís Marinho e o Tiago Sábio, o Minas, o Filipe Mocito, entre outros sempre por perto, curiosos, disponíveis.

Haverão mais concertos com "the combunist". Mas devagar porque o combo urge e envolve-me com a magia e a frescura que só o novo consegue.

Improvisar é vencer!
Rui Galveias

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